sábado, 8 de agosto de 2015

Marion Chesney - A Educação de Felicity [Cindy]

Título Original: Refining Felicity
Academia da Etiqueta #1
Páginas: 240
Editor: ASA
ISBN: 9789892330167

Sinopse

Numa época em que as mulheres da nobreza só dispõem de duas opções - casar ou esperar que um parente rico morra - as irmãs Tribble não têm sorte nenhuma. Não só ainda não encontraram o amor como, após anos de bajulação a uma intratável tia velha, veem o seu nome apagado do testamento aquando da sua morte.
As românticas Amy e Effie Tribble sonhavam com ricos jantares de carne assada e batalhões de criados aduladores mas agora estão oficialmente na penúria. Ironicamente, é neste cenário desolador que lhes ocorre uma ideia brilhante: colocar a sua educação esmerada ao serviço das jovens mais "difíceis", apresentá-las à sociedade e arranjar-lhes casamento.

Não contavam que a sua primeira cliente fosse Lady Felicity Vane, cuja rebeldia ameaça enlouquecer a sua própria mãe e arruinar o projeto sentimental de Amy e Effie. A jovem prefere caçar com os amigos a pensar em casar. Mal ela sabe que o seu suposto pretendente é o homem que mais a irrita (e que mais irritado se sente por ela). Felicity nunca admitirá que o seu coração treme ao ver Charles Ravenswood, principalmente porque o elegante marquês parece não ter paciência nenhuma para as suas extravagâncias. O clima entre ambos é tão tenso que, se soubessem o que as irmãs planeiam, o resultado seria, no mínimo, desastroso…

Opinião

Para quem não sabe, “A Educação de Felicity” é um livro de 1988 sendo esta uma das razões pelo qual me interessou bastante.

Como descrito na sinopse, conta a história de duas senhoras, Amy e Effie Tribble que sonhavam com uma vida de luxo mas que não conseguiram encontrar o amor. Encontrando-se na pobreza, decidem que têm que dar uma volta às suas vidas, criando um negócio onde se oferecem para preparar jovens “difíceis” para a sociedade, arranjando-lhes casamento.

A sua primeira cliente é Lady Felicity, uma rapariga mimada, maria-rapaz, rebelde e com muito mau humor que promete fazer a vida negra a Amy e Effie. O objectivo destas é que Lady Felicity consiga casar com o marquês Ravenswood, o homem que mais a irrita no mundo mas Felicity vai fazer tudo para que isto não aconteça.

Engane-se quem venha em busca de um romance avassalador pois irá encontrar uma comédia. O romance encontra-se presente, mas o leitor vai passar mais páginas a rir do que a suspirar de amor.
As personagens são espectaculares, especialmente Amy e Effie (que são irmãs, mas não poderiam ser mais diferentes), com todos os seus engenhos para conseguir “amestrar” a rebelde Felicity.


É, sem dúvida, uma leitura leve, que promete deixar qualquer leitor com um enorme sorriso na cara. Quero a continuação!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Tara Hyland - O Peso da Fama [Cindy]


Título Original: Sins of the Mother
Páginas: 464
Editor: PORTO EDITORA
ISBN:9789720045478


Sinopse 

Uma criança indesejada
São Francisco, 1958. Numa noite fria de dezembro, um bebé é deixado no Orfanato das Irmãs de Caridade, em Telegraph Hill.

Um enigmático suicídio
Um ano mais tarde, a famosa atriz Frances Fitzgerald decide pôr termo à vida. Correm vários rumores alegando que o marido, Maximilian Stanhope, um empresário abastado, sabe mais do que revela, mas nada é provado.

Um segredo terrível
Qual a relação entre estes dois acontecimentos? É essa a resposta que Cara, a filha de Frances, se predispõe a descobrir. Abandonada pela mãe aos sete anos, viveu uma infância ensombrada pelo sofrimento e pela perda. Mais tarde, encontra alguma realização a trabalhar como jornalista, porém, continua a debater-se com a falta de confiança que tem nos outros, e cada vez mais se convence de que descortinar o segredo por detrás da morte da mãe é a única forma de apaziguar os seus demónios. Irá a verdade destroçá-la ou serão inquebrantáveis os laços entre mãe e filha?

Opinião

Este livro foi uma verdadeira surpresa para mim (pelo lado positivo). O Peso da Fama começa por contar a história de Franny, uma inocente rapariga Irlandesa (proveniente de uma família muito rígida) que se deixa levar pelos encantos de um homem e acaba por engravidar. Ao ver-se sem saída, decide fugir para Londres, sendo o seu maior sonho tornar-se uma actriz famosa.

Quando lhe aparece esta oportunidade, Franny não olha para trás e vai para Hollywood, deixando Cara (a sua filha, com 7 anos) nas mãos da sua mãe na Irlanda, acabando por vir a falecer alguns anos mais tarde num misterioso acidente de automóvel.

Após uma infância difícil (especialmente após a morte da avó, onde Cara foi obrigada a ir para um terrível orfanato), Cara, já adulta, torna-se das primeiras jornalistas do sexo feminino, num mundo de trabalho governado por homens. As suas inseguranças, que não permitem que consiga viver de forma feliz, levam a que esta queira ir para a América investigar o que realmente aconteceu com a mãe.

É, sem dúvida, daqueles livros que me agarrou e fez virar as páginas até o acabar. Todo o livro está repleto de mistério, sendo apenas possível para o leitor compreender toda a história no final.

Relativamente às personagens, não consegui de maneira nenhuma gostar da Franny. Acho inadmissível a atitude dela, não só perante a filha, mas também ao longo do livro. É daquele tipo de pessoa que não é minimamente altruísta e que me irrita solenemente. Cara, pelo contrário, é uma personagem espectacular que, apesar de todos os problemas com que se depara consegue dar a volta à sua vida e tornar-se uma grande mulher.

É um livro que recomendo, uma leitura leve que permite ao leitor resolver o mistério ao longo do livro.